FACULDADE PAULO SETÚBAL
Nasceu em Tatuí, no dia 1º de janeiro de 1893. Filho de Antonio de Oliveira Leite Setúbal e Tereza Nobre Setúbal. Iniciou os estudos na escola particular de Chico Pereira em Tatuí, onde depois frequentou o grupo escolar.
Ingressou depois na Faculdade de Direito de São Paulo, bacharelando-se em 1914. Segundo-anista de Direito, começou a trabalhar na imprensa, como revisor do jornal “A Tarde”, que veio a publicar com destaque, uma de suas poesias. Reuniu os amigos num bar para comemorar o acontecimento. No dia seguinte, amanheceu doente. Chamado o médico, este verificou que o caso era grave. Teve de procurar repouso em Tatuí, indo, posteriormente, para Campos do Jordão. Quando da gripe espanhola, foi acometido de nova crise, desta vez mais séria. O organismo, porém reagiu, e ele pode entregar-se às letras, seguindo sua vocação de poeta e historiador.
Escritor desde os primeiros tempos de estudante, colaborou em quase todos os jornais e revistas literárias da época, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Escrevia notadamente para a revista paulistana “A Cigarra”. Entre os jornais que contaram com sua colaboração mais assídua, figuram o “Diário Popular”, o “Estado de São Paulo” e o “Jornal do Comércio”. Seu livro de estréia foi “Alma Cabocla”, lançado em 1920. Em 22 de junho de 1922, casou-se com Francisca de Souza Aranha, filha do Senador Olavo Egydio Aranha, com quem teve três filhos: Olavo Egydio (ex-prefeito de São Paulo), Maria Vicentina e Terezinha. O casamento aumentou-lhe a segurança e a prosperidade. Sua esposa foi, além de companheira num lar feliz, a inspiradora, a secretária, a revisora de suas obras, de quem passou a ser, sempre, a primeira leitora, a crítica, a confidente.
De posse do diploma de bacharel em Direito, exerceu, por algum tempo, o cargo de Promotor Público da Capital, que, logo a seguir, trocou pelo de advogado, tendo trabalhado no fôro paulista até 24 de fevereiro de 1928, quando foi eleito deputado estadual. Reeleito na legislatura subseqüente, acabou abandonando inteiramente a política, para consagrar-se somente à literatura. Dedicou-se a partir deste instante de sua vida literária à romanceação dos episódios mais interessantes da história do Brasil. O livro “A Marquesa de Santos” marca o ponto de partida de romances e ensaios dessa natureza. Registra a história que esse romance alcançou a tiragem de 50 mil exemplares, transpondo fronteiras e sendo traduzido para o francês, o árabe, o inglês, o russo, o croata, etc. “O Príncipe de Nassau”, que apareceu mais tarde, teve, também, sucessivas tiragens, sendo vertido para a língua holandesa. Paulo Setúbal fez várias viagens á Europa.
Em 1937, ano que publicou “Confiteor” (grande parte escrito em São José dos Campos), seu estado de saúde piorou muito, irremediavelmente. Paulo Setúbal era membro da Academia Brasileira de Letras (eleito em 1934, para a vaga deixada por João Ribeiro, foi recebido em 27 de julho de 1935, pelo acadêmico Alcântara Machado.), da Academia Paulista de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Instituto Histórico e Geográfico de Ouro Preto, do Instituto Histórico e Arqueológico de Pernambuco, etc. Paulo Setúbal faleceu, em São Paulo, em 04 de maio de 1937.
Deixou várias obras: Alma Cabocla, A Marquesa de Santos, O Príncipe de Nassau, A Bandeira de Fernão Dias, As Maluquices do Imperador, Nos Bastidores da História, O Ouro de Cuiabá, Os Irmãos Leme, El-Dorado, O Romance da Prata, O Sonho das Esmeraldas, Ensaios Históricos e Confiteor.
Nasceu em Tatuí, no dia 1º de janeiro de 1893. Filho de Antonio de Oliveira Leite Setúbal e Tereza Nobre Setúbal. Iniciou os estudos na escola particular de Chico Pereira em Tatuí, onde depois frequentou o grupo escolar.
Ingressou depois na Faculdade de Direito de São Paulo, bacharelando-se em 1914. Segundo-anista de Direito, começou a trabalhar na imprensa, como revisor do jornal “A Tarde”, que veio a publicar com destaque, uma de suas poesias. Reuniu os amigos num bar para comemorar o acontecimento. No dia seguinte, amanheceu doente. Chamado o médico, este verificou que o caso era grave. Teve de procurar repouso em Tatuí, indo, posteriormente, para Campos do Jordão. Quando da gripe espanhola, foi acometido de nova crise, desta vez mais séria. O organismo, porém reagiu, e ele pode entregar-se às letras, seguindo sua vocação de poeta e historiador.
Escritor desde os primeiros tempos de estudante, colaborou em quase todos os jornais e revistas literárias da época, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Escrevia notadamente para a revista paulistana “A Cigarra”. Entre os jornais que contaram com sua colaboração mais assídua, figuram o “Diário Popular”, o “Estado de São Paulo” e o “Jornal do Comércio”. Seu livro de estréia foi “Alma Cabocla”, lançado em 1920. Em 22 de junho de 1922, casou-se com Francisca de Souza Aranha, filha do Senador Olavo Egydio Aranha, com quem teve três filhos: Olavo Egydio (ex-prefeito de São Paulo), Maria Vicentina e Terezinha. O casamento aumentou-lhe a segurança e a prosperidade. Sua esposa foi, além de companheira num lar feliz, a inspiradora, a secretária, a revisora de suas obras, de quem passou a ser, sempre, a primeira leitora, a crítica, a confidente.
De posse do diploma de bacharel em Direito, exerceu, por algum tempo, o cargo de Promotor Público da Capital, que, logo a seguir, trocou pelo de advogado, tendo trabalhado no fôro paulista até 24 de fevereiro de 1928, quando foi eleito deputado estadual. Reeleito na legislatura subseqüente, acabou abandonando inteiramente a política, para consagrar-se somente à literatura. Dedicou-se a partir deste instante de sua vida literária à romanceação dos episódios mais interessantes da história do Brasil. O livro “A Marquesa de Santos” marca o ponto de partida de romances e ensaios dessa natureza. Registra a história que esse romance alcançou a tiragem de 50 mil exemplares, transpondo fronteiras e sendo traduzido para o francês, o árabe, o inglês, o russo, o croata, etc. “O Príncipe de Nassau”, que apareceu mais tarde, teve, também, sucessivas tiragens, sendo vertido para a língua holandesa. Paulo Setúbal fez várias viagens á Europa.
Em 1937, ano que publicou “Confiteor” (grande parte escrito em São José dos Campos), seu estado de saúde piorou muito, irremediavelmente. Paulo Setúbal era membro da Academia Brasileira de Letras (eleito em 1934, para a vaga deixada por João Ribeiro, foi recebido em 27 de julho de 1935, pelo acadêmico Alcântara Machado.), da Academia Paulista de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Instituto Histórico e Geográfico de Ouro Preto, do Instituto Histórico e Arqueológico de Pernambuco, etc. Paulo Setúbal faleceu, em São Paulo, em 04 de maio de 1937.
Deixou várias obras: Alma Cabocla, A Marquesa de Santos, O Príncipe de Nassau, A Bandeira de Fernão Dias, As Maluquices do Imperador, Nos Bastidores da História, O Ouro de Cuiabá, Os Irmãos Leme, El-Dorado, O Romance da Prata, O Sonho das Esmeraldas, Ensaios Históricos e Confiteor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário